onde está você?

eu estou sentada aqui, lembrando. a verdade é que eu nunca pensei que uma pessoa tão pequenina como você pudesse fazer tanta falta. cadê você agora para me abraçar, me apertar ou até me mesmo me olhar com cara de imbecil? não gostaria que as palavras se dispersassem em meio a lembranças, mas é difícil falar de ti, é difícil não te olhar mais, saber que tu lia perfeitamente bem as minhas expressões e sabia quando eu precisava de algo, quando eu precisava dos teus abraços. sempre acontece, não é? sempre tão longe. você provavelmente nem sabe, ou pior, nem liga, mas eu precisava dizer isso, dizer o quanto dói não te ter aqui. talvez tu volte, talvez eu nunca mais te veja. talvez tu esqueça o meu nome em alguns meses. mas por enquanto é isso, é saudade. obrigada por ter sido meu amigo, por ter sido verdadeiro, simples. obrigada por ter olhado nos meus olhos naquela quinta-feira à tarde. eu te amo, ainda. <3

How to write love on her heart?

Definitivamente acho que está se tornando cada vez mais difícil escrever sobre isso em meu coração. Não pense que farei uma planilha com dicas de como me conquistar ou algo do tipo, porque eu me considero, bem, não sei se considerar é a melhor palavra para usar, mas de certa forma me julgo misteriosa e inacessível. Quero dizer, meu coração. Posso dizer que depois de tantas vezes estatelado é difícil mantê-lo em pé.
Sinceramente, custo a acreditar nos sentimentos das pessoas, em especial no das que parecem gostar de mim. Não é orgulho, ignorância ou desconfiança. É medo. Medo de novamente partir o pequeno e frágil coração. Não há remendos que resistam à dor.
Não quero me tornar uma menina fria, não mais do que já sou. Também não quero desaprender a amar.
Não impus limites ao meu coração. Ele age assim, sem eu perceber, bloqueando as pessoas às vezes. Ou percebo? Pergunto-me porquê amar tal pessoa. Tudo termina em dor. E eu sei bem disso, porque já proporcionei inúmeras vezes essa sensação lamentável a pessoas que me amavam. Resta saber se eu estou disposta a isso. Sofrer ou fazer sofrer?

vejam só um lindo depoimento de uma pessoa frustrada.
xxxx, não leve para o lado pessoal, não é sobre você. o que eu sinto continua intacto. <3’

Era tipo isso, tipo agora. Ano passado. Tinha cor, cheiro, calor. Era frio, mas nem por isso nós o sentíamos. Era escuro. Era o meu melhor. Eu era dele. Só.
- Só?
- Só.
E ficamos assim, só.

Mais um segredo?

Vamos chorar? Câncer é chorão, se magoa com facilidade, é manipulador. Câncer sempre tem dinheiro escondido. Câncer é um signo da água, regido pela lua e é um signo feminino. Ligado a família, a valores tradicionais e ao romantismo. Resumindo: Uma caretice só. Câncer fica magoado com qualquer bobagem e fica remoendo esta bobagem e um dia, do nada, no meio de uma feijoada com amigos solta o verbo: - Aquele dia você não me ofereceu pastel. Você é egoísta, não pensa nos outros. E você fica ali pasmado, tentando entender aquilo. Câncer é o mestre em soltar aquela frase: - Depois de tudo o que eu fiz por você… E você ficará com o peso na consciência, se sentindo um personagem do filme ‘O Albergue’. Mas é exatamente aí que reside a força do canceriano. A força da manipulação. Com este jeito de coitado, de calado de ‘na dele’, ele consegue empregos, amigos, amantes e vai acumulando conquistas. Câncer adora acumular, guardar, colecionar. Sempre tem um dinheiro guardado, um dinheiro que ningúem sabe que ele tem. E Câncer é pão duro. Mas também é muito dedicado a família. É sempre aquele filho que vai a feira com a mãe, é sempre a menina que limpa a casa, é sempre o enteado que vai ao Bradesco para a madrasta. É aquele signo que te deixa dormindo sozinha no motel porque ‘não posso dormir fora de casa.’ Câncer adora namorar e é bom que o faça, porque câncer sem namoro firme é farra na certa. O lado B do canceriano é quase um ‘lado c’, colega. Adoram bordéis, saunas e estes lugares modernos, frequentados por casais. Mas namorando são românticos, protetores e sensíveis. E cuidado com o olhar de peixe morto deles, seduz todo mundo. Adoram ficar em casa e se possível, teriam a balada delivery, de tanto que gostam de ficar em casa de moleton, arrastando os chinelos. É também aquela pessoa insuportável que demora meia hora no banho e quando sai, dá-lhe vapor.

eu fiz

uma planilha pra você e calculei a porcentagem de dar errado, eu sei o quanto custa a solidão e eles riram do meu papo de cifrão, não tem graça!, nunca me deram valor e eu não sei o quanto valho, nunca te deram amor e isso como sei que vale!; Não há nada em nossa frente! não há nada que seja prejudicial, eu sei que só vejo números no total, mas se quiser alguém pra te fazer sorrir é só olhar pro lado que estou aqui.

Ainda ouço suas músicas, lembro de você e sinto saudade de algo que eu nem sei bem o que é. Então surge um sentimento tão urgente que chega doer, provoca contração muscular e até náusea. Depois disso, bem, as lágrimas batem a porta. Não, de forma alguma permito que elas fiquem aqui, comigo. Depois vem a solidão, e isso eu não esqueço. Não me abandona, não me adormece.

bem devagar, ela ergue o rosto

para a lua. eu a vejo sorver a imagem da lua cheia, inundada pelas memórias libertas, não desejando nada além de fazê-la saber que estou aqui. no entanto, fico onde estou e também olho para a lua. por um breve instante, é como se estivéssemos juntos de novo.

Dear John